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Lavanderia comunitária em Mumbai, Índia
A favela não é um problema "a resolver", mas, ao contrário, uma questão a entender, "a escutar", a demandar uma outra relação e sensibilidade; um "approach" específico.
Há uma prática da favela (que a letra do samba do morro exprime) e também uma filosofia (muito dura) do viver; e ao mesmo tempo uma essencialidade, uma potência de vida, uma energia vital onde "a vida pulsa". E é isso que nós arquitetos-urbanistas devemos interpretar, teórica e projetualmente.
Na favela existe uma criatividade exposta num emaranhado de astúcias sutis e eficazes, pelas quais cada um inventa para si mesmo uma maneira própria de lidar com as situações na "floresta" de construções existentes...
A favela precisa não de caridade, mas de alianças e de investimentos públicos e privados consistentes; energias mobilizadoras através de projetos de escala urbana gerados desde o diálogo com os habitantes do lugar.
La favela, comme méga-ville, n'est pas un problème "á résoudre" mais au contraire, une question à entendre, à écouter, qui fait appel à une autre relation, une autre sensibilité, une "approche" spécifique.
Il y a une pratique de la favela (que les textes des chansons de samba expriment) et aussi une philosophie (très dure) de la vie; Dans le temps une essence, un potentiel de vie, une énergie vitale où "la vie bat". C´est cela que nous architectes-urbanistes devons interpréter dans la theorie et dans le projet.
Dans la favela il existe une créativité composée d'un mélange d'astuces subtiles et efficaces, que chaque personne invente d'une manière propre pour pouvoir s'intégrer dans la "forêt" de constructions existentes.
Espaço de convivência comunitária no Núcleo Habitacional da Rocinha
Jorge Mario Jáuregui
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