Se o espaço é a acumulação de tempos, segundo os geólogos, em Roma isso fica muito claro. É uma cidade que atravessa o tempo guardando o registro (as pegadas) dos sucessivos avatares históricos, fazendo conviver as diferenças e sugerindo a instabilidade do presente, esse presente-que-passa e, que, se tem alguma consistência, poderá pretender permanecer junto aos outros registros, já mais "depurados", despojados do "desnecessário". Jorge Mario Jáuregui
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