Este espacio para dos artistas y su hijo, destinado a habitación y a ensayos, se apoya
delicadamente en el terreno buscando una mínima "herida" en la corteza
natural. Se extiende en una plataforma dispuesta en función de las visuales
sobre el entorno, de los árboles existentes en el terreno, de las condiciones
topográficas y de la voluntad expresiva. Una flexible distribución programática se desarrolla en el interior; una
piel de vidrio desplegada en función de las vistas externas e internas
permite tanto integraciones cuanto grados de privacidad deseados, al mismo
tiempo que conecta y divide espacios de usos contiguos. Partido Adoptado El proyecto elaborado tuvo como referencia principal su adaptación a la topografia, la conservación de todos los árboles existentes y el disfrute de las magníficas visuales. Por estos tres motivos principales la distribución de los usos adquiere una forma libre y casi organica en el tereno, evitando cortes y rellenos. La conección entre las habitaciones es hecha mediante escaleras, rampas y decks suspendidos que incorporan el paisaje. Los materiales de los muros y las jardineiras son las propias piedras encontradas en el tereno. La casa se concibe como una "caja fotográfica" sobre trípodes, semejante a esas antíguas cámaras fotográficas que los fotógrafos usaban en las plazas de las ciudades. Klein HouseThe name of this house is derived from the fact that it was inspired by the scheme of the topologic surface described by the “Klein bottle”, which’s principal characteristic is the creation of an interiority that guarantees the interior-exterior continuity. It achieves a configuration of a delicate organism, sensible to the conditions of the surroundings and defined by them, crossed by fluxes: light, wind, trees, views, sounds, images, information, the movement, the time. This space made for two artists and their children, intended for housing and rehearsals, leans itself delicately on the ground minimizing the “wound” in the natural cortex. It extends in a platform that is arranged attending to the visuals on the surroundings, to the existing trees on the plot, to the topographic conditions and to the expressive aim. The house is designed for a place with a strong natural impact on the slope of “morro Dois Irmãos”, a significant hill within Rio de Janeiro together with the Christ and the Pão de Açucar. The plot has a steep slope, dense vegetation and views towards the sunset, the lakes of Barra de Tijuca and the sea. It is a space that combines living, social activities and the conditions for theatre rehearsals. The principal volume’s thin glass skin, with different levels of transparency-translucency protected under the trees, creates a protective cover where the modulations of space define different possibilities of use. Different interior-exterior situations of continuity nuance an architectural promenade that goes from the natural ground up to the observation terrace. Projectual Approach The main references to the project were its adaptation to the topography, the conservation of all the existing trees and the enjoyment of the magnificent views. Those are the three main causes that make the distribution of the uses take a free and almost “organic” shape on the ground, avoiding cuttings and embankments. The connection between the rooms is made by suspended stairs, ramps and decks that incorporate the landscape. The walls and plantpots are made with the same stones that are founded in the plot. The house is conceived as a “photography box”, similar to those old cameras that photographers used in the main squares of the cities. Casa Klein O nome desta casa deriva do fato de ter sido inspirada no esquema da superfície topológica definida pela "garrafa de Klein", cuja característica principal é a criação de uma interioridade que garante a continuidade interior-exterior. Através de uma sucessão de croquis derivados da leitura da estrutura do lugar e do diálogo com Caio Blat, e depois confrontados com o diagrama de Klein, é definido um esquema organizativo que contém um principio de coerência tanto estética quanto funcional. Trata-se da configuração de um delicado organismo, atravessado por fluxos: luz, vento, sons da floresta, o movimento, o tempo. Este espaço para um casal de artistas, destinado a habitação e a relações sociais, se apóia delicadamente no terreno buscando uma mínima "ferida" na casca natural. E se estende numa série de plataformas dispostas em função das visuais sobre o entorno, das árvores existentes, das condicionantes topográficas e da vontade expressiva. A casa foi concebida como uma seqüência inter-relacionada de exterior-interior-exterior, interligada por escadas-conectores. Uma flexível distribuição programática se desenvolve no interior; uma pele de vidro é desdobrada em função das vistas externas e internas, permitindo tanto integração quanto graus de privacidade desejados, ao mesmo tempo em que conecta e articula espaços de usos contínuos. A casa está desenhada por um sítio de forte componente natural na ladeira do "Morro dois irmãos", uma pedra emblemática do Rio de Janeiro, junto com o Cristo e o Pão de açúcar; terreno de forte pendente, densa vegetação e vistas para o pôr do sol das lagoas, da Barra, e o mar. Um sanduíche de duas estreitas lajes define um espaço que possibilita visuais horizontais e diagonais para e desde o entorno. A pele de vidro protegida pela sombra das árvores cria uma membrana protetora onde modulações espaciais definem distintas possibilidades de usos. Situações diferenciadas de continuidade exterior-interior-exterior "nuanceiam" uma promenade arquitetural que parte do terreno natural indo até os terraços-mirantes, um gramado e outros decks de madeira. Se a "Casa das Canoas" de Oscar Niemeyer representa uma sensualidade tropical materializada com refinamento formal e simplicidade tecnológica, esta casa propõe uma amálgama entre artifício e natureza, entre sensível e inteligível, mantendo a preocupação com o rigor formal e a simplicidade tecnológica. PARTIDO ADOTADO O projeto elaborado em dialogo com Caio teve como referência principal a sua adaptação à topografia, a conservação de todas as árvores existentes e o desfrute dos magníficos visuais. Por estes motivos a distribuição dos usos adquire uma forma livre e quase orgânica no terreno, se “encaixando” entre as árvores. A conexão entre habitações é feita mediante escadas, rampas e decks suspensos que incorporam a paisagem. Os materiais de muros de arrimo, piscina, lago e jardineiras são as próprias pedras encontradas no terreno. A casa é concebida como uma "caixa fotográfica" posicionada com vistas sobre a paisagem. Jorge Mario Jáuregui
Projeto estrutural: Dionisio Souza - Proger Engenharia |