A questão é construir com e não para. Mas isto significa ter uma concepção. Não tem nada a ver com “poder fazer um bom projeto”. Se trata de poder fazer um projeto, quer dizer, de “construir as condições para a elaboração de um projeto sempre mais e mais independente, inclusivo, capaz de interpretar as complexas variáveis que estão em jogo numa encruzilhada projetual”. E esta demanda implica: - Saber ler a estrutura do lugar; - “Escuta das demandas”: políticas (do poder) sociais (das comunidades) econômicas (ativação de forças através do projeto) e urbanísticas (articulando a lógica da cidade com a lógica do lugar); - Incorporar os aportes das outras disciplinas; - Elaborar o esquema urbano (urban scheme) que sintetize e formalize as soluções para cada parte do problema, levando em conta o interesse geral da cidade. Jorge Mario Jáuregui |