- 2010 - Foro Urbano Mundial

- 2012 - Rio+20

- 2014 - World Cup

- 2016 - Olympics Games

- 2020 - Rio sem Favelas

- 2030 - Rio Capital Ecológica

Para conseguir el respeto a la diversidad y la superación de los conflictos eliminando las injusticias sociales, son necesarias inversiones significativas en educación de cualidad que incluya niños y jóvenes de comunidades vulnerables cuyo desempeño escolar es afectado por la violencia.

Jorge Mario Jáuregui

O evento Rio+20 reunirá chefes de estado para discutir temas ligados ao meio ambiente e à responsabilidade social, onde deverão ser avaliados os efeitos do Protocolo de Kyoto assinado por 183 países e verificar quais países se propuseram metas e quais instrumentos foram criados para cumpri-las, levando em conta o tempo necessário para as negociações. Deverão ser considerados também os acordos de Kopenhagen e as possibilidades de complementação entre ambos. Deverão ser avaliados o papel e a responsabilidade do Brasil como sede do evento. Este evento marca o aniversário de 40 anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio-Ambiente Humano, realizada em Estocolmo em 1972 e 20 anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio-Ambiente e Desenvolvimento, ocorrida no Rio em 1992.

Grande evento político de início deste século, seguimento da grande cúpula de 1992.

Em 1992 existia uma euforia econômica com o crescimento propiciado pelo neoliberalismo, que depois percebeu-se o quanto de inconsistente tinha esse "crescimento".

Em 2012 o mundo vai se reunir sob os efeitos do fracasso do sistema financeiro internacional e com a evidência de que o liberalismo não é capaz de administrar a economia, e, sobre tudo, com os cada vez mais evidentes sintomas da destruição de ecosistemas.

Hoje a demanda é pela formulação de alternativas para o desenvolvimento sob novas bases, capazes de enfrentar a desigualdade social frequente e a ineficiência do sistema econômico e social; o desemprego, a baixa renda, a pobreza, e o desequilíbrio ecológico. As soluções a serem buscadas deverão ser locais, mas orientadas por regras ético-jurídicas internacionais.

É necessário trocar o alto consumo energético com combustíveis fósseis, pelo uso de energia baseada em combustíveis renováveis. Deverão ser incentivadas fontes de energias alternativas e limitar (penalizando) o consumo de petróleo e gás, e avançar muito mais no relativo a acordos e colaborações com vistas a enfrentar a escassez de recursos energéticos e o enfrentamento solidário dos efeitos adversos das alterações climáticas e da degradação ambiental. Erradicação da pobreza, a dimensão social do desenvolvimento e urbanização sustentável serão as prioridades, formulando uma nova visão dos problemas, junto com a indicação dos mecanismos para alcançar esses objetivos.

Jorge Mario Jáuregui