O projeto para a sede da Petrobrás em Vitória, Espírito Santo, Brasil, com uma área inicial de 60.000m² e previsão de área equivalente para expansão partiu da intenção de criação de um evento urbano singular, capaz de se constituir num hito da cidade. Pela sua localização, complexidade programática e significação edilícia, foram definidos uma série de parâmetros: . Redução do consumo energético ao mínimo; . Sistema de geração de energia de baixo consumo; . Combinação de meios passivos e ativos para a climatização geral; . Eco-concepção do design e da relação massa verde- massa construida; . Captação, armazenamento e distribuição da água de chuva em sistema complementar; . Sistema de captação de energia solar integrado na concepção estética dos corpos das edificações; . Eco-monumentalidade como referência na relação espaço público - espaço privado, interesse público - interesse privado; . Criação de um atrium urbano na escala da cidade, integrando usos institucionais e serviços e equipamentos culturais da cidade; . Continuidade público-privado na relação cidade-edifício; . Parque de uso público com reserva ecológica e centro cultural; . Sistema de iluminação de caráter cenográfico; . Relação edifício-natureza como uma paisagem específica, com função estética; consideração da paisagem como palimpsesto; . Concepção do projeto como uma completa redescrição da paisagem; . Posta em ato de uma nova relação entre espaço, os novos significados da relação do domínio público - domínio privado, a sustentabilidade e a capacidade das tecnologias emergentes de reinformar a cidade; . A ecologia concebida como uma intervenção em sinergia com o meio ambiente e a tecnologia. Posta em ação do conceito de ecologia ativa, de uma eco-tech.
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