Waterfront Rio
Rio de Janeiro


Perspectiva do novo waterfront projetado para o centro da cidade do Rio de Janeiro

A área objeto deste estudo constitui o que urbanisticamente se denomina um “Core”, isto é, uma concentração de certos elementos históricos e qualidades sociais, ambientais, espaciais, e uma encruzilhada circulatória, que definem sua especificidade em relação ao resto do Centro da cidade. Esta área representa uma síntese da problemática urbana contemporânea, simbolizando a demanda de transformação de um “não lugar” num componente urbano capaz de gerar uma nova relação entre o carioca e a sua cidade.


Vista atual da área

Vista geral da proposta de estruturação

Percebe-se também nela a especificidade da questão urbana no território multipolarizado da megalópole que o Rio é, e o desafio de recuperar a área central da cidade tornando-a novamente habitável e componente estrutural da sua urbanidade.

A adequação às novas demandas funcionais, econômicas, culturais e de disponibilidade de equipamentos capaz de reforçar a atratividade da cidade, a previsão de novos meios de transporte de massa como forma de resolver o acesso ao Centro, e o conflito entre o novo e o antigo, também são objeto deste estudo, assim como a reconfiguração do skyline do Centro da cidade e a conformação de uma nova frente marítima (waterfront).

O processo de revitalização do Centro do Rio implica, necessariamente, recuperar a idéia de que morar ali pode ser algo altamente conveniente, pois significa estar perto do local de trabalho, dos lugares de compra, dos cinemas, teatros, restaurantes e locais de diversão, inclusive com acesso ao visual da Baía de Guanabara. Significa também, dispor de todas as facilidades de transportes e serviços, o que pode ajudar a corrigir a tendência isolacionista de viver em guetos que destroem a cidade, a exemplo do processo desurbanizante da Barra de Tijuca, resultado de um pensamento que opõe centro e periferia. Assim, dar nova vida ao Centro implica, sobretudo, dar nova importância ao espaço coletivo e aos chamados vazios urbanos, tomando como base de referência os fragmentos do que já existe no local, religando-os às novas edificações a serem inseridas.

No caso da área em questão, o setor compreendido entre a Praça Mauá e o Morro da Saúde, a intervenção terá ressonâncias num entorno que inclui também Santo Cristo e Gamboa, onde o processo de cristalização (permanência temporal das formas) e a característica residencial, se mantiveram através de sucessivos períodos históricos.

Pensar a cidade hoje significa trabalhar com os conflitos e os distintos interesses, com as forças que constroem e destroem a cidade. As idéias modernizantes projetaram a cidade a partir dos conceitos de centro e de periferia, ao mesmo tempo em que se acreditava na possibilidade de uma homogeneização, num modelo único. Determinavam-se, assim, zonas de uso exclusivo, que destruíram a sociabilidade. O resultado está à vista. Criaram-se barreiras rígidas que precisam ser removidas; isolou-se o mar através de muralhas e viadutos. A população perdeu totalmente o contato físico com o porto, os navios, os pescadores.

Atualmente, um “vazio” é a imagem desta área, no sentido de lugar esvaziado de urbanidade. Esta parte da cidade parece ter se desgarrado do resto do corpo; fragmentos da história do lugar e de sua gente sobrevivem esmagados por uma massa de construções, “caixas” vazias que não deixaram espaço para os habitantes, para lugares públicos, para o verde, constituindo um lugar sem pessoas e pessoas sem lugar.

Hoje a cidade fica afastada, impedida, e reclama por uma recuperação e re-simbolização deste setor urbano.

De acordo com Giulio Carlo Argan, a cidade é uma entidade histórica absolutamente unitária e uma das grandes tarefas culturais do urbanismo atual é resgatar as periferias e as áreas degradadas de uma condição de inferioridade ou até mesmo de semi-cidadania. A população é o sustento subjetivo de um lugar e esta subjetividade, intercambiada permanentemente numa cidade, estabelece a circulação cultural. Esta circulação foi interrompida neste local e por isso é hoje necessário recuperar a cidade doente, caracterizada pela substituição das funções do porto, o congestionamento do tráfego, a falta de estacionamentos, a ausência do verde, a carência de espaços culturais, a grande quantidade de edifícios abandonados e a perda do poder simbólico do espaço público.

O estudo busca, portanto, re-simbolizar as características específicas da área para transformar este “não lugar” num novo tipo de urbanidade, que possa funcionar como orientador de um processo de transformação e identificar os elementos arquitetônicos e espaciais que permitam ao carioca interagir com o meio, num processo de auto-identificação e de afirmação da sua singularidade.

LEITURA DO LUGAR

Numa leitura dos aspectos que caracterizam o que o lugar tem de específico, podemos identificar:

O Caráter Simbólico
A ligação com o mar era a característica histórica desta parte da cidade, tendo se constituído como lugar de moradia de setores sociais relacionados às atividades do porto e freqüentada pelos tripulantes dos navios que a ela chegavam. Daí o retrato de um lugar de convívio entre visitantes, estrangeiros, comerciantes, famílias e operários, contracenando com armazéns de estocagem, habitações, feiras, hotéis, praças e casas noturnas, definindo sua característica de lugar de encontro e de trocas, de partidas e chegadas, presente nos registros de meados do século XIX e início do XX;

Os elementos topográfico-paisagísticos estão definidos pela presença dos morros verdes (Saúde e São Bento), o casario do século XIX margeando a rua Sacadura Cabral, o cais do porto, o Píer Mauá e a Ilha de Santa Bárbara;

As Linhas de força que caracterizam especificamente o local, estão definidas pelos traços imaginários que relacionam a Ilha de Santa Bárbara, o Morro da Saúde, a Praça Mauá, a Av. Rio Branco, o viaduto e o Píer Mauá;

O Elevado Perimetral é uma presença que se constitui num obstáculo, configurando uma linha rígida que aprisiona o ritmo e os fluxos circulatórios; deverá ser objeto de um tratamento muito apurado de redesenho.

VOCAÇÃO

Hoje a vocação que esta área apresenta é a de vir a se constituir em sede do mais importante centro de atividades econômicas e de serviços, tanto públicos quanto privados da cidade.
Ao mesmo tempo verifica-se a presença de habitações e construções de grande valor arquitetônico tais como o Moinho Fluminense, as Igrejas, o casario com seu labirinto de ruas e escadarias, a atual sede do Batalhão de Polícia, galpões e armazéns do cais do porto, a atual sede da Portobrás e fachadas significativas que formam parte da identidade do lugar e que deverão ter um lugar de destaque na sua integração ao projeto urbanístico.

Também é possível recuperar para novas funções equipamentos hoje abandonados tais como os trilhos para bondinhos, os armazéns do cais para atividades culturais, comerciais e de lazer e alguns galpões que permaneceram em bom estado de conservação, para vários tipos funções a serem definidas através de licitação pública.

CORPO BÁSICO DE PRINCÍPIOS

Pelos motivos expostos, é de fundamental importância definir um corpo básico de principios que permitam realizar as intervenções sem a perda do sentido de conjunto, o que inclui:

Revisão da lógica dominante no Centro, que outorga toda a prioridade ao automóvel;
Recuperação da permeabilidade ao mar;
Apropriação do Porto para todos os cidadãos;
Transformação da relação cidade - Baía de Guanabara;
Estímulo à habitação no centro da cidade;
Criação de um novo símbolo do desenvolvimento;
Contribuir para equilibrar os fluxos de capital na cidade tornando atrativo reinvestir no Centro.

Assim, um plano para esta área deve responder necessariamente às necessidades de usuários, moradores, trabalhadores, empresários, proprietários e visitantes, transformando-a num espaço para viver, trabalhar e se divertir, expandindo o conceito de desenvolvimento econômico, cultural e de lazer do carioca.


Vista geral da área do porto urbanizada

PROGRAMA

A implantação de novos programas deve buscar atender a diferentes aspectos:

1. Habitacional
a) Estabelecimento de um índice de ocupação adequada (em torno de 40%), atendendo aos diversos setores da população;
b) Incentivo à revitalização de antigas moradias e galpões para a construção de “lofts-ateliers”, “vilas de ofícios”, etc.

2. Empresarial e Comercial
a) Implantação de um centro empresarial de caráter internacional de alta tecnologia;
b) Restabelecimento do comércio na área, destinado ao abastecimento diário da população residente;

3. Áreas Públicas
a) Recuperação e abertura de novas vias para pedestres;
b) Construção de um grande Parque Urbano para o século XXI, aproveitando o potencial da última área disponível de grande escala constituída pelo Morro da Saúde e adjacências;
c) Utilização do potencial da Ilha de Santa Bárbara através da implantação de uma marina, um aquário e um porto para embarcações de passeios turísticos pela Baía;
d) Previsão de estacionamentos públicos atendendo às diferentes atividades da área;

4. Transporte
a) Na escala local, foi prevista a criação de um corredor de transporte, limpo, não-poluente, que através de um bondinho unirá os terminais Santos Dummont, Praça XV, Praça Mauá e Rodoviária Novo Rio, aproveitando o traçado ferroviário existente;
b) Na escala metropolitana, foi previsto um corredor de transporte de massa, unindo a Zona Sul, o Centro e a Leopoldina;

5. Turismo
Atendendo à vocação turística do Rio, foram priorizadas atividades culturais e artísticas (incluindo espetáculos noturnos) e toda a infra-estrutura básica necessária;

A proposta consiste, em última análise, em repovoar esta área abandonada tornando-a geradora de novos acontecimentos e de novos símbolos para a cidade, ao mesmo tempo que promover um novo tipo de urbanidade, compondo um mosaico de confluências. Desta forma este setor poderá tornar-se verdadeiramente uma parte integrante da cidade, deixando de ser o que hoje é, um sub-espaço periférico, abandonado a sua própria sorte.

Um dos aspectos importantes para compor a espacialidade deste setor deverá ser a consideração do antigo perfil da orla e sua proximidade às residências. Os morros da Saúde e São Bento eram presenças determinantes na antiga enseada, emoldurando aquele espaço singular. A partir da proposta de um trecho de aterro, se retifica a orla criando um vínculo entre o casario existente e o mar, que retoma o espírito original do lugar. Propõe-se retomar o sentido da configuração inicial através da criação de um aterro de aproximadamente 78.000m², contendo um conjunto residencial, comercial e de lazer (estabelecendo uma continuidade da tipologia das antigas residências) e uma área densamente arborizada junto ao mar, como continuação do Parque da Saúde, de forma a redesenhar o perfil da enseada, enfatizada por dois braços, um deles existente, o Pier Mauá ( tratado como uma esplanada livre e arborizada) e o outro projetado formado pela ponte-escultura, leve e transparente, como uma linha ondulada que avança sobre o mar até a Ilha de Sta Bárbara. Estes braços conformam um passeio a beira-mar de aproximadamente 2.500m de extensão que associado ao bosque, cria uma multiplicidade de lugares e alternativas para lazer a nível local e da cidade como un todo, complementando o Aterro do Flamengo.


Master Plan

PLANO DE INTERVENÇÃO/PARTIDO URBANÍSTICO

A partir da leitura da estrutura do lugar e considerando o programa elaborado com base nas consultas realizadas com os múltiplos interlocutores, tanto públicos quanto privados, propomos um Plano de Intervenção coerente com o Partido Urbanístico elaborado.

A formulação do Partido Urbanístico constitui a peça chave de todo o processo projetual e implica estruturar o espaço de intervenção definido com base na articulação de um traçado vetorial, através de uma sequência de pontos dinâmicos e pontos estáticos que extraem sua lógica das próprias condições locais, incluindo os conflitos e contradições existentes mas interpretando-os com um novo caráter transformador, aberto.


O BOULEVARD VERDE

Constitui a espinha dorsal do Partido Urbanístico elaborado. A proposta de um Boulevard exclusivo para pedestres, unindo a Praça Mauá com o Morro da Saúde através de uma promenade arquitetural arborizada, definirá a nova frente marítima do Rio com edificações elevando-se por trás dos armazéns recuperados e refuncionalizados. O Boulevard inclui galerias laterais sombreadas, vegetação no passeio central, fontes em pontos especiais, postes de iluminação na escala do pedestre, tratamento luminoso dos edifícios singulares e tratamento dos pisos diferenciando setores de contemplação de vitrines, setores de permanência e setores de circulação. Ao longo de um percurso de 1200 metros entre edifícios emergindo ora do chão, ora de trás das fachadas revalorizadas dos antigos galpões, vai criando-se um contraponto entre o novo e o antigo, entre vertical e horizontal, que potencializa o sentido do lugar e se enriquece com fugas visuais para o mar.

A idéia do Boulevard Verde se engaja na linha das grandes obras de caráter cívico, que redefiniram a imagem do Centro do Rio no início do século e busca configurar a nova face de uma cidade recuperada para o homem. Este Boulevard continua a linha de força do crescimento urbano definida pela Av. Rio Branco, mas coloca o homem no domínio destes espaços e não o automóvel, determinando uma reorientação fundamental na escala de valores, como guia do desenvolvimento urbano da cidade. Esta linha verde paralela ao cais será um local cheio de vida 24 horas por dia e estará margeada por edifícios destinados à habitação, ao trabalho, à recreação às compras e aos serviços.

Desta forma, o passeio do cais e o passeio do Boulevard se completam e complementam como dois momentos da vida do Centro da cidade.

O Boulevard se estrutura ao longo de três pontos principais:

1. O Monumento-Marco de Acesso, ligado à Praça Mauá e constituído pelo Centro Internacional de Atividades Econômicas e de Serviços, um Hotel 5 estrelas, um Apart-hotel, uma torre de escritórios e um edifício sede de Órgãos Públicos, todos eles organizados em torno de um grande espaço central congregador. Este espaço estará equipado com escadas rolantes, passarelas aéreas ligando as diferentes torres e utilizando telões informativos, canhões de raios lazer e fibras óticas, como meios de gerar imagens capazes de interpretar e traduzir o imaginário da cidade do Rio;
2. A Praça Cívica, com um espaço delimitado por um edifício de uso misto em forma de hipérbole e sobre pilotis na tradição da melhor herança da arquitetura moderna do Rio, constituindo um dos três pontos de ligação entre o Boulevard e o cais. À esta praça confluem também duas diagonais de pedestres projetadas, que se ligam diretamente com a área residencial da Rua Sacadura Cabral e com o cais do porto, re-conectando residências e mar;

3. O Parque do Morro da Saúde, será a nova área verde do centro para o século XXI. É constituído de mirantes e passeios no alto, locais para atividades culturais e esportivas em sua parte plana inferior e contendo objetos lúdico-simbólicos no seu perímetro.
Foi previsto também um grande anfiteatro aproveitando a encosta do morro, devendo ser definida a localização de uma Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento de Parques Urbanos e para apresentações públicas de experiências nessa área. O bosque urbano formará parte do aterro projetado junto ao mar e contará com a incorporação do atual pátio de manobras da R.R.F.S.A..
Todo o conjunto, ao mesmo tempo que protege e revitaliza a natureza no Morro da Saúde, abre caminho para a integração de uma extensa área residencial, hoje isolada, com o Centro, levando os benefícios da renovação urbana à população local.

ÁREA MISTA para COMÉRCIO, LAZER e RESIDÊNCIAS PARA ARTISTAS E ARTESÃOS

Está prevista no setor a ser criado em frente ao Morro da Saúde, disposta segundo um traçado estruturador composto com base em pátios interligados que fazem a relação com a tipologia do casario do século XIX. Cada pátio terá um tipo de vegetação diferenciada, incorporando espécies frutíferas. Este setor foi previsto para pequenas edificações de 2 a 4 pavimentos e estará ligado diretamente ao passeio do cais, ao parque, à ponte para a Ilha de Santa Bárbara e atravessado pelo bondinho e com acesso controlado de carros.

CENTRO DE COMÉRCIO ABERTO

Como ponto de convergência do fluxo da área portuária, tanto do setor residencial existente quanto da área a ser criada, foi definida a localização de um centro comercial aberto e em três pavimentos, estruturado também em torno de pátios, com circulações cobertas e abertas e com área de terreno estimada em 15.000m².

CENTRO CULTURAL


Espaço Cultural Multiuso reciclando o atual edifício do Moinho Fluminense

A partir do processo já em curso de renovação e multiplicação das atividades neste setor da cidade, é possível prever uma mudança de funções do atual conjunto de edificações que constituem hoje o Moinho Fluminense. A sua configuração física de blocos interligados por passarelas e amplos espaços interiores, permitem a sua refuncionalização como um grande Centro Cultural a nível metropolitano, seguindo o exemplo do SESC da Pompéia em São Paulo.

ILHA de SANTA BÁRBARA

A proximidade desta ilha ao continente permite propor sua ligação através de uma ponte-escultura. A ilha abrigará uma Marina, e uma nova porta para embarcações de pequeno porte, de turismo local e internacional. Incluirá também um Centro de pesquisas Ecológicas da Baía de Guanabara, um grande aquário marinho e restaurantes que atendam a um público diversificado. Estes locais deverão garantir uma atividade contínua durante todo o dia.

ARMAZÉNS do CAIS

Estes armazéns deverão ser revitalizados seguindo uma tendência hoje internacional, incluindo atividades para todas as horas do dia, combinando opções de comércio, cultura e lazer tais como livrarias, lojas de discos e vídeos, boutiques especializadas, ateliers, espaços de arte, boates e casas de espetáculos, etc.
A faixa do cais deverá ter um tratamento paisagístico com passeio para pedestres e ciclovia, jardins e fontes iluminadas, além de serviços de apoio como quiosques, telefones, banheiros públicos, etc. A arborização e iluminação serão determinadas em função da escala humana.

PIER DA PRAÇA MAUÁ

Este Píer se apresenta como a continuação imaginária da Av. Rio Branco a partir da Praça Mauá. Propõe-se redesenhar a praça, unindo-a ao Píer e ao Boulevard, liberando a circulação para pedestres, e construindo uma passagem subterrânea para veículos. O Píer será uma Avenida com a sua linearidade acentuada por palmeiras e as vias do bondinho. Será dado um significativo tratamento ao piso, através de texturas variadas, e uma iluminação de baixa altura em relação com a escala humana. Ao longo do percurso serão implantados bancos, quiosques e mobiliário urbano, e ao final, dois restaurantes, culminando com uma torre-farol iluminada, que chamará a atenção para a sua imaterialidade, arrematando o grande espaço do Píer que será convertido em uma grande esplanada para o lazer e a realização de exposições temporárias em estandes desmontáveis, tipo Feira da Providência e outros eventos similares.


Boulevard de pedestres projetado, na rua localizada
entre as av. Rodrigues Alves e Venezuela

A cidade é por essência a grande experiência democrática. Mas é preciso reafirmar sempre este seu caráter, criando lugares que a potencializem.
O presente estudo busca estabelecer um conjunto de expectativas para a intervenção conjunta do poder público e privado em relação ao Porto do Rio de Janeiro, destacando o potencial deste lugar que pode vir a se tornar o novo emblema da Cidade para as próximas décadas.


Exposição realizada no Espaço Cultural Sergio Porto
Rua Humaitá, 163, desde o dia 10 de fevereiro a 14 de março de 1993

Jorge Mario Jáuregui